sábado, 24 de maio de 2008

A missão do Piloto

A MISSÃO DO PILOTO

LARISSA SANTANA

REVISTA EXAME 21 DE MAIO 2008

A TAM trocou a admiração dos Clientes pelo crescimento. Agora,a tarefa de reconquistá-los está com seu presidente

A Publicitária Fernanda Neute entrou apressada no aeroporto de Congonhas,em São Paulo por volta das 19 horas do dia 30 de Abril. Era véspera de feriado, sem saber em qual das filas de check-in deveria entrar pediu informação à primeira pessoa à sua frente que usava um crachá da companhia aérea. Era David Barione Neto presidente da empresa.

Naquele dia, Barioni estava em frente aos balcões para cumprir um ritual iniciado quando assumiu o cargo, desde então tem feito um corpo-a-corpo com passageiros em datas de grande movimento, quando costuma dar informações e abordar passageiros insatisfeitos.

A troca do escritório pelo saguão é símbolo da tentativa da companhia se reaproximar-se dos clientes.

De lá para cá, o prejuízo reverteu-se em lucro e o faturamento mais que dobrou. Hoje a TAM é líder com quase metade do mercado doméstico.

Uma das medidas para isso é juntar serviços melhores com ganhos maiores.

A idéia é fazer com que clientes possam comprar a prioridade no atendimento no check-in ou serviços para que a companhia retire as malas na casa do passageiro e as despache direto para a aeronave. Apartir de agora, os clientes poderão comprar algum serviço independente de seu tipo de tarifa.

Análise Critica

Nesta matéria verificamos uma mudança de postura do Presidente de uma das mais importante empresa aérea Brasileira.

Dês de sua posse à frente da companhia aérea ele tem feito corpo-a-corpo com seus clientes em aeroportos movimentados,verificando as dificuldades enfrentadas pelos passageiros ouvindo suas críticas e sugestão ,cortando custos desnecessários que não agregavam benefícios para os passageiros.

Desta forma conseguindo reverter um prejuízo que teve início com os atentados em 11 de Setembro e a concorrência das empresas de baixo custo como a Gol.

Sua nova política é de conquistar a admiração de seus clientes, os mais incomodados são contatados pelo próprio Presidente da empresa que os ouve e os convida para almoço na sede da TAM. Ainda oferece serviços diferenciados, que não são explorados pelos seus principais concorrentes.

Seu principal desafio a ser perseguido é o equilíbrio das receitas e o custos dos novos serviços para que se mantenha positivo.

sábado, 10 de maio de 2008

O FIM DO IMPROVISO
ANA LUIZA HERZOG
REVISTA EXAME ANO 42 Nº 8 7/05/2008


Ao longo dos meses de abril e maio do ano passado, o paulistano César Suaki diretor geral de operações do atacadista mineira Martins envolveu-se num projeto inédito. Ele e outras 25 pessoas entre diretores e representantes do conselho consultivo pensaram pela primeira vez nos detalhes do planejamento estratégico da companhia para cinco anos seguintes.
Com o fim da percepção de que a cúpula detém um conhecimento arcano sobre a companhia, este processo esta englobando cada vez mais gente, além do conselho a diretoria executiva também ouve funcionários, gerentes e supervisores
O time definiu uma série de medidas a ser executado a cada ano e também estimou a curva de vendas,lucros custos e retorno sobre o capital investido.
A administração com base no improviso e no jogo de cintura vem cedendo lugar a um planejamento estratégico cada vez mais longo e detalhado.
O componente fundamental dessa mudança é a estabilidade econômica as taxas de juros e o câmbio não sofrerão grandes solavancos.
A inflação pelo menos por enquanto esta sob controle.
Outra dificuldade é fazer com que toda cadeia de produção se adapte ao novo modelo, “Até recentemente, longo prazo para os gerentes era algo como 12 meses”.
Os clientes que não acompanharem esse movimento acabaram ficando sem produtos.


Análise Crítica
Nesta reportagem verificamos o novo comportamento da gestão de planejamento das empresas brasileiras, com a estabilidade da economia os empresários estão tendo condição de planejar com mais eficiência em longo prazo.
As decisões não estão mais somente nas mãos dos grandes executivos, hoje já se compartilha o planejamento com outros níveis de direção da empresa.
Desta forma as decisões estão mais adequadas à realidade e as necessidades da empresa.
As empresas que não se adequarem a esta nova realidade correm o risco de deixarem de ganhar dinheiro e se expandir.