A missão do Piloto

A MISSÃO DO PILOTO

LARISSA SANTANA

REVISTA EXAME 21 DE MAIO 2008

A TAM trocou a admiração dos Clientes pelo crescimento. Agora,a tarefa de reconquistá-los está com seu presidente

A Publicitária Fernanda Neute entrou apressada no aeroporto de Congonhas,em São Paulo por volta das 19 horas do dia 30 de Abril. Era véspera de feriado, sem saber em qual das filas de check-in deveria entrar pediu informação à primeira pessoa à sua frente que usava um crachá da companhia aérea. Era David Barione Neto presidente da empresa.

Naquele dia, Barioni estava em frente aos balcões para cumprir um ritual iniciado quando assumiu o cargo, desde então tem feito um corpo-a-corpo com passageiros em datas de grande movimento, quando costuma dar informações e abordar passageiros insatisfeitos.

A troca do escritório pelo saguão é símbolo da tentativa da companhia se reaproximar-se dos clientes.

De lá para cá, o prejuízo reverteu-se em lucro e o faturamento mais que dobrou. Hoje a TAM é líder com quase metade do mercado doméstico.

Uma das medidas para isso é juntar serviços melhores com ganhos maiores.

A idéia é fazer com que clientes possam comprar a prioridade no atendimento no check-in ou serviços para que a companhia retire as malas na casa do passageiro e as despache direto para a aeronave. Apartir de agora, os clientes poderão comprar algum serviço independente de seu tipo de tarifa.

Análise Critica

Nesta matéria verificamos uma mudança de postura do Presidente de uma das mais importante empresa aérea Brasileira.

Dês de sua posse à frente da companhia aérea ele tem feito corpo-a-corpo com seus clientes em aeroportos movimentados,verificando as dificuldades enfrentadas pelos passageiros ouvindo suas críticas e sugestão ,cortando custos desnecessários que não agregavam benefícios para os passageiros.

Desta forma conseguindo reverter um prejuízo que teve início com os atentados em 11 de Setembro e a concorrência das empresas de baixo custo como a Gol.

Sua nova política é de conquistar a admiração de seus clientes, os mais incomodados são contatados pelo próprio Presidente da empresa que os ouve e os convida para almoço na sede da TAM. Ainda oferece serviços diferenciados, que não são explorados pelos seus principais concorrentes.

Seu principal desafio a ser perseguido é o equilíbrio das receitas e o custos dos novos serviços para que se mantenha positivo.

O FIM DO IMPROVISO
ANA LUIZA HERZOG
REVISTA EXAME ANO 42 Nº 8 7/05/2008


Ao longo dos meses de abril e maio do ano passado, o paulistano César Suaki diretor geral de operações do atacadista mineira Martins envolveu-se num projeto inédito. Ele e outras 25 pessoas entre diretores e representantes do conselho consultivo pensaram pela primeira vez nos detalhes do planejamento estratégico da companhia para cinco anos seguintes.
Com o fim da percepção de que a cúpula detém um conhecimento arcano sobre a companhia, este processo esta englobando cada vez mais gente, além do conselho a diretoria executiva também ouve funcionários, gerentes e supervisores
O time definiu uma série de medidas a ser executado a cada ano e também estimou a curva de vendas,lucros custos e retorno sobre o capital investido.
A administração com base no improviso e no jogo de cintura vem cedendo lugar a um planejamento estratégico cada vez mais longo e detalhado.
O componente fundamental dessa mudança é a estabilidade econômica as taxas de juros e o câmbio não sofrerão grandes solavancos.
A inflação pelo menos por enquanto esta sob controle.
Outra dificuldade é fazer com que toda cadeia de produção se adapte ao novo modelo, “Até recentemente, longo prazo para os gerentes era algo como 12 meses”.
Os clientes que não acompanharem esse movimento acabaram ficando sem produtos.


Análise Crítica
Nesta reportagem verificamos o novo comportamento da gestão de planejamento das empresas brasileiras, com a estabilidade da economia os empresários estão tendo condição de planejar com mais eficiência em longo prazo.
As decisões não estão mais somente nas mãos dos grandes executivos, hoje já se compartilha o planejamento com outros níveis de direção da empresa.
Desta forma as decisões estão mais adequadas à realidade e as necessidades da empresa.
As empresas que não se adequarem a esta nova realidade correm o risco de deixarem de ganhar dinheiro e se expandir.

Gestão públicas

Os cofres Estão

A maioria dos municípios ampliou a arrecadação

Revista Exame 23 Abril de 2008

Gladinston Silvestrini

Pelo Menos 800 alunos do Ensino fundamental das escolas municipais de Santo André, no ABC paulista,visitam a cada dia a Sabina Escola Parque do Conhecimento.

A prefeitura local investiu no projeto 35 milhões de reais e vem bancando praticamente sozinhos os custos de manutenção.

Os cofres municipais só estão dando conta graças ao aumento da arrecadação de tributos.

O caso não é isolado. Um levantamento indica que as receitas somadas dos 5 564 municípios brasileiros tiveram crescimento real de 26% de 2002 a 2006. beneficiados pelo aquecimento econômico e pelo aprimoramento dos sistemas de fiscalização.

Além de arrecadação ter crescido, na maioria dos casos o endividamento está sob controle, também tem pesado a favor a Lei de Responsabilidade fiscal que impôs limites aos gastos.

No mesmo período em que a arrecadação disparou, o volume de investimentos dos municípios estancou, o total investido foi de apenas 5%. A maior parte do aumento foi deslocado para a própria máquina administrativa ou seja para aumentar o tamanho do Estado.

O ideal seria que o nível de transparência fosse maior, o cidadão precisa ter como acompanhar as contas e o desempenho nos projetos.

Análise Crítica

Nesta matéria verificamos que através de um novo sistema em gestão pública, a arrecadação dos recursos pelos municípios brasileiros vem aumentando e muito.

O que ainda falta é um investimento maior destes recursos na educação e saúde, visto que grande parte das prefeituras ainda utiliza deste recurso para dobrar o quadro de pessoal deixando de lado outras áreas também importantes: como educação, saúde e transporte público.

O cidadão deve acompanhar mais de perto onde são empregados os recursos, mais para isto ainda falta transparência nas contas publicas.

Governo de Resultados

Reportagem de Susana Naidich

Revista Exame 26 de Março 2008

Ao Incorporar princípios do mundo empresarial,o Estado do Rio de Janeiro conseguiu torna-se mais eficiente e sanear suas contas.

Jorge Gerdau,Carlos Alberto Sicupira e Gilberto Sayão, eles e outros 34 empresários tem encontro marcado com Governo do Estado do Rio de Janeiro com o propósito de sabatinar o Governador e seus secretários sobre o programa de choque de gestão .

O principal resultado desta parceria e superávit de 795 milhões de reais em 2007 ante um déficit de 102 milhões de reais, a dinâmica é semelhante a um encontro de conselheiros de uma grande empresa.

Com e reequilíbrio das finanças o estado voltarão a ter capacidade de investir em infra-estrutura e serviços de qualidade e assim serão mais atrativos para receber investimentos,esse grupo de empresários não apenas financia mas também fiscaliza as ações do governo.

O cheque de Gestão chama atenção por buscar eficiência para uma das áreas mais criticas do estado a segurança publica,com a terceirização da manutenção da frota o governo economizou 5 milhões de reais e liberou 300 policiais para o patrulhamento.

Com a reestruturação o estado conseguiu se livrar de parte de seu endividamento

Nesta reportagem podemos verificar que o Governo ao incorporar os princípios da gestão empresarial esta se tornando mais eficiente, e vem conseguindo sanar seu déficit e obtendo superávit em suas contas, desta forma sua capacidade de investimento em infra-estrutura vem aumentando tornando-se mais atrativo para receber investimentos.

Neste choque de gestão a administração publica vem buscando resultados, cortando custos desnecessários, terceirizando serviços que antes custavam muito para os cofres públicos como na segurança.

Outro exemplo e a revisão do quadro de pessoas , também o uso de pregão eletrônico gerando economia considerável em gastos com compras.

Vem buscando a formação de seus funcionários em gestão empresarial em parceria com Fundações para melhora de sua administração.

Empregados que pensam como donos

EMPREGADOS QUE PENSAM COMO DONOS

Larissa Santana

Revista Exame Ano 43 n 3 27/02/2008

Para superação de fracassadas tentativas de expansão pelo interior do pais a GRSA,empresa de refeição coletiva do pais deu poder aos funcionários à frente das filiais

A transformação começou em Abril de 2007, deixaram de ser meros executores das decisões do escritório central,o novo formato baseia-se numa adaptação do modelo de franquias para transferir decisões da sede para filiais

No antigo modelo funcionários da companhia de São Paulo viajavam até sete vezes para fechar um único contrato.

Uma das idéias centrais era fazer com que eles pensassem como a matriz,as filiais agora bancam 50% dos custos com treinamento e viagens de profissionais da matriz .

As tarefas de prospectar clientes e negociar contratos também foram transferidas para as filiais.

A nova estrutura deve ajudar a companhia a desbravar um mercado pouco explorado no segmento de escolas.

Conforme visto no artigo em referencia publicado na revista Exame a GRSA principal empresa de refeição coletiva do pais passou por grandes transformação em sua gestão dando autonomia as suas filias para tomada de decisão, havendo a descentralização do poder puderam reverter sucessivos fracassos na expansão de novos serviços

os resultados da mudança já aparecem ,foram abertos novos 23 restaurantes no ramo hospitalar, sua participação neste setor representa 25% anteriormente representava 15% do faturamento as filiais passam a ser considerada como franquias tem todo o apoio da matriz na solução das dificuldades.

Com esta nova estrutura a empresa pode desbravar um novo mercado pouco explorado no segmento escolar, com o diferencial que cada região pode prepara um cardápio com base de alimentos regionais.

Isto vem reforçar a importância de novas técnicas de Gestão para o desenvolvimento das empresas na atual economia globalizada.

Novas práticas de gestão

Nesta nova era em que as empresas tem que se aperfeiçoar e se tornar mais competitivas para acompanhar a globalização onde só sobrevivem as que se tornam produtivas com baixos custos de produção e de fundamental importância que seja revista as praticas de gestão tornando-as mais adequadas a novas realidades do mercado.
Este espaço e destinado a uma reflexão a este tema de Gestão com as novas tendências, novas praticas que estão a todo momento surgindo em diversas Organizações.
Nosso objetivo e observar e comentar as novas praticas de gestão sobre um ponto de vista académico, a também um convite para discutirmos as tendências de gestão como uma forma de sintetizar este pensamento nesta arreá.